domingo, 4 de março de 2012

MULHER


Eu sou uma mulher que precisa sentir turbulências corporais:
a pulsação alterada, a respiração ofegante,
olhos tirando a roupa peça a peça,
disto, deste movimento, construir o poema,
juntar as palavras, com calcinhas minhas, blusas tuas,
algumas puxadas de cabelos, pausas ilustradas pra mudar
de posição e paixão em demasia.
Quase sempre transbordando,
enfeitando a vida de quem passa por nossa janela
nas manhãs outonais...

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