sábado, 3 de março de 2012

NÃO ME PERGUNTE QUEM EU SOU

Sou o que você não vê
Sou assim.
Duas de mim,
às vezes três
quatro.. cinco... seis.
Sou uma por mês
Me diversifico,
Tem hora que grito.
Vivo num conflito.
Mostro ao mundo minha dor.
Outras horas, só sei falar de amor,
a mais romântica.
Melodramática
Estática
Chorosa e nervosa
carente e decadente,
vingativa e inconseqüente
aí quando menos percebo.
Transformo-me em mulher cheia de medo,
cheia de reservas
coberta de sutilezas.
Séria e sem defesas
No minuto seguinte
no papel de mulher fatal.

Ciúmes

Ciúmes

Quantas amizades e quantos amores

são destruídos por esta erva daninha.

Algumas pessoas dizem que quem

não sente ciúmes não ama.

Mas quem sente ciúmes

Será que ama ou é apenas um egoísta?

Amor e egoísmo: onde termina um,

onde começa o outro?

Há minha amiga, perdi tua amizade

Perdi porque sou um tolo

Não aceito você amando outro homem

Por isto me isolo com meu egoísmo

E sou obrigado a digerir este fel

que me consome a alma...

Quão tolo sou em desprezar-te

Não mereço tua amizade...

Você é uma menina linda

E eu te amo tanto...

Talvez você nunca saiba

è uma outra tolice minha

Me afastei de ti e tu não sabes porque

Sei que assim não te ganharei o amor

Tampouco o respeito que amigos

tem um pelo outro

Perdoe-me amiga, por ser tão tolo

E não te confessar o porque

deste meu isolamento.

Quisera eu te falar das verdades

que passam em meu coração.

Quisera eu te aceitar somente

como minha amiga...

Mas não é tão fácil assim.

Sei que sou tolo ao me isolar de você.

Sei que me afastando de você

Não terei mais seu carinho

Sentirei saudades tuas

E espero aprender com esta minha tolice,

Espero um dia que possa me compreender

e possa perdoar este tolo que te ama tanto.