segunda-feira, 6 de agosto de 2012

SO TU

Só tu, sempre tu
Apenas tu me fazes sentir vivo
Encontrei-te, ou encontraste-me, não sei
No momento exato
No momento em que me sentia vazio
Naquelas alturas que me aterrorizam
Ideias loucas que me invadem
Penso apenas que se desaparecer ninguém nota
Ninguém dá pela minha falta
Sem ninguém que me ame
Ninguém que precise de mim
Dias que parecem seculos
Instantes, tao breves como a eternidade
Nessa altura, surgiste, do nada
Irrompes-te na minha vida
Qual furacão, tudo reviras, tudo varres
Nessa altura, vi os teus olhos, despertei
Soube desde esse momento quem tu és
Quem tu serás, quem tu foste, desde sempre
Sinto hoje, não sabia o que era amar
Palavras… não proferidas, não escritas, desenhadas apenas
Desenhadas no silencio de um olhar
Palavras para que? Corpos que se enleiam
Cumplicidade absoluta na essência de 2 Almas que se completam
2 seres que se fundem, apenas um Ser Absoluto
2 metades que se reencontram
Através de mundos, através de vidas
Finalmente sei porque nunca nada deu certo
Hoje, olho para trás
Dias que antes pareceram seculos
Hoje parecem apenas breves instantes