terça-feira, 24 de abril de 2012

FLORES VIRTUAIS

Vindas de longe .

Lindas...intocáveis e imortais.

Não tinham perfume...eram virtuais.

Traziam, no entanto, 

todo o encanto de um carinho, 

que viajou por um e-mail,

e, mesmo desse jeito, ele veio

resplandecendo de magia. 

Falavam de amizade; 

passavam ternura,

e nessa mistura...eu me emocionei.

Senti não poder tocá-las 

ou mesmo colocá-las 

num cantinho especial.

Então, instintivamente, guardei-as

bem no fundo do meu coração.

Embora fossem simples flores virtuais 

fizeram brotar emoções bastante reais.

E, eu sei bem o porquê...

nelas havia um pouquinho de você.

TE TER

Queria te Ter
Queria que você estivesse aqui.
Queria saber mais de você, te conhecer realmente.
Queria ser seu amigo.
Queria te olhar sem ser repreendido.
Queria ouvir sua voz.
Queria tremer de emoção quando você olhasse para mim novamente.
Queria saber quais os seus planos.
Queria te pedir ajuda e também te ajudar.
Te abraçar e assim ficar por muitas horas. Sentir seu abraço forte, tão forte que eu poderia sentir seu coração bater.
Queria te ver sorrir quando você me visse.
Queria que fosse mais simples dizer que eu gosto de você.
Queria que fosse mais fácil te querer.
Queria ser a pessoa mais feliz do mundo no dia em que você, que é quem eu gosto, estivesse perto de mim 

MUITO ALEM DE AMAR


       Muito Além De Amar...

É pouco poder te ver...

É pouco mesmo te ter...

Como então satisfazer a ansia de te querer?

E como o medo vencer de pensarem te perder?

Não me contento em te amar, presciso em ir muito além!

Queria poder fundir o meu ser com o teu ser...

Eu nao so amo te amar...

Além de amar te amar...

Adoro te adorar....

APRENDENDO COM A VIDA

Passamos a vida inteira ouvindo os sábios conselhos dos outros. Tens que aprender a ser mais flexível, tens que aprender a ser menos dramática, tens que aprender a ser mais discreta, tens que aprender... praticamente tudo.
Mesmo as coisas que a gente já sabe fazer, é preciso aprender a fazê-las melhor, mais rápido, mais vezes. Vida é constante aprendizado. A gente lê, a gente conversa, a gente faz terapia, a gente se puxa pra tirar nota dez no quesito "sabe-tudo". Pois é. E o que a gente faz com aquilo que a gente pensava que sabia?
As crianças têm facilidade para aprender porque estão com a cabeça virgem de informações, há muito espaço para ser preenchido, muitos dados a serem assimilados sem a necessidade de cruzá-los: tudo é bem-vindo na infância. Mas nós já temos arquivos demais no nosso winchester cerebral. Para aprender coisas novas, é preciso antes deletar arquivos antigos. E isso não se faz com o simples apertar de uma tecla. Antes de aprender, é preciso dominar a arte de desaprender.
Desaprender a ser tão sensível, para conseguir vencer mais facilmente as barreiras que encontramos no caminho. Desaprender a ser tão exigente consigo mesmo, para poder se divertir com os próprios erros. Desaprender a ser tão coerente, pois a vida é incoerente por natureza e a gente precisa saber lidar com o inusitado. Desaprender a esperar que os outros leiam nosso pensamento: em vez de acreditar em telepatia, é melhor acreditar no poder da nossa voz. Desaprender a autocomiseração: enquanto perdemos tempo tendo pena da gente mesmo, os demais seguiram em frente.
A solução é voltar ao marco zero. Desaprender para aprender. Deletar para escrever em cima.
Houve um tempo em que eu pensava que, para isso, seria preciso nascer de novo, mas hoje sei que dá pra renascer várias vezes nesta mesma vida. Basta desaprender o receio de mudar.