Estão minhas palavras não ditas,
Delírios das minhas razões (in) finitas,
No peito ainda há um mormaço,
Há um frio na alma nua,
Medo das idéias insanas,
Que o psicótico espírito insinua,
Coisas guardadas, embotadas... Santas e profanas!
Sentimentos, impressões, idéias que se desfiam
Não são fatos e nem fotos, apenas memórias tiranas!
Não lembradas... Paradoxalmente, não esquecidas
Pelo tempo, embaçadas na mente
E na multiplicação dos dias perdidas.
Foi de todos o que menos conquistei,
Nenhum foi assim: Dono absoluto entre o além e o fim!
E por medo da entrega, também não me dei.
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